Estratégias de growth hacking: saiba como aplicar para o seu momento de negócio

As estratégias de growth hacking são diferentes para cada fase da startup. Por isso, é fundamental saber quais metodologias você deve aplicar na sua empresa, dependendo do momento que ela se encontra.

 

Growth hacking é um termo que vem sendo muito utilizado no meio das startups, uma vez que trata de tudo o que a empresa pode fazer para crescer.

 

Para saber quais estratégias você pode utilizar no seu negócio e ter acesso a dicas do Gabriel Costa, mentor do Startup SC, continue a leitura deste conteúdo! Além disso, no dia 23/06 será realizada a 44ª edição do Meetup Startup SC.  Gabriel e outros especialistas irão participar e poderão iluminar ainda mais o seu caminho, não deixe de se inscrever!

O que é growth hacking?

O termo foi criado por Sean Ellis, e define tudo o que deve ser feito para que a empresa tenha um crescimento escalável. Assim, estratégias de growth hacking podem estar relacionadas ao marketing digital — como são mais comumente associadas —, porém não se restringem a isso. O conceito envolve todo um planejamento voltado para o crescimento, unindo as áreas do negócio em prol deste objetivo.

 

As estratégias de growth hacking consistem em um modo de pensar e agir, voltado para experimentações e resultados. Isso tem que estar enraizado na cultura da empresa para que funcione.

 

O crescimento aqui é baseado nas métricas, mas também nos experimentos. Por isso, os processos devem focar em buscar oportunidades para criar novas estratégias focando em “obter mais resultados com menos esforços”, sinaliza Gabriel Costa, mentor do programa de capacitação Startup SC e cofundador da empresa de educação Growth Leaders Academy.

 

Dessa forma, não há uma fórmula mágica. É preciso passar por vários testes e análises para encontrar o que é melhor e o que dará certo para sua empresa.

Growth hacking é milagroso?

A resposta para esta pergunta é: não. As estratégias de growth hacking buscam trazer uma visão analítica para traçar novos processos e, assim, tomar melhores decisões. É preciso realizar muitas análises de métricas e pesquisas de satisfação para ajudar no crescimento da startup.

 

A promessa por trás deste conceito é muito boa, de modo que alguns empreendedores acham que é uma estratégia mágica, algo que acontece com facilidade e promove rapidamente um enorme crescimento na empresa.

 

O growth hacking é, no entanto, embasado em práticas científicas, que aborda dados, e por isso, precisa de comprovação das hipóteses. Na prática, o mais comum é um conjunto de vários hacks, que somados mostram um crescimento expressivo para a startup.

 

Para isso, é necessário tomar riscos e buscar soluções “fora da caixa”. Isso porque a base do growth hacking é testar inúmeras hipóteses, buscando as melhores soluções e com um baixo custo.

Dicas para colocar estratégias de growth hacking em prática

Assim como é importante falar sobre o que fazer para aplicar estratégias de growth hacking é fundamental já começar sabendo o que não fazer. Gabriel conta em vídeo sobre os 5 erros mais comuns que impedem as startups de crescer, e nós listamos eles aqui para você:

 

• Não coletar dados, ou coletar e não fazer a análises deles (não buscando oportunidades de crescimento);
• Não saber em quais pontos focar para gerar resultados;
• Focar em estratégias apenas de curto prazo;
• Cada setor ter suas métricas separadas, e não se conversarem;
• Não tomar riscos e, por isso, não experimentarem nada.

 

Agora, vamos às dicas de algumas estratégias de growth hacking que podem ser aplicadas em cada estágio de desenvolvimento de uma startup.

Empresas em estágios iniciais

Para as empresas que estão nos primeiros estágios de maturação é preciso pensar no Product Market Fit. Um caminho para utilizar as estratégias de growth hacking é entender melhor o seu cliente e como seu produto irá resolver uma dor dele.

 

Segundo Gabriel, é preciso neste momento “entender se tem demanda para a solução que está sendo desenhada, e não já querer aplicar uma mentalidade de fazer crescer o negócio. Nesse caso a mentalidade de growth que pode ajudar é a de testar”, explica.

 

Aqui também entra também o MVP (produto mínimo viável) para testar e experimentar como será a adaptação do seu produto no mercado em si. Essa fase é toda voltada para testar o produto, fazer avaliações e melhorá-lo.

Empresas com negócio já validado

Já para as empresas com mais maturidade, que possuem um produto consolidado, o foco deve ser em testes para escalar a empresa. “O desafio nesta etapa é a busca por um canal de aquisição, mecanismos de aquisição mais eficientes e escaláveis”, comenta Gabriel.

 

Aqui, é fundamental “coletar e analisar mais dados para identificar onde estão as maiores oportunidades de crescimento”, acrescenta. Uma dica do especialista quanto a um dado simples de coletar são as pesquisas de satisfação com clientes. Neste caso, muito rapidamente é possível perceber fragilidades e pontos de melhoria. 

 

“A partir daí fica também mais facil identificar os principais canais de aquisição para poder testá-los e implementar todos os processos de melhoria contínua que as estratégias de growth hacking visam”, complementa.

 

Dessa forma, você conseguirá fazer com que sua startup cresça, focando nas estratégias de growth hacking corretas para o estágio da sua empresa e, assim, possibilitando a aceleração do seu crescimento. 

 

Para saber mais dicas sobre growth hacking, inscreva-se no  Meetup Startup SC, que será realizado no dia 23/06! Além disso, continue acompanhando os conteúdos do blog do Startup SC!